sábado, 23 de julho de 2011

O Retrato.

Retoma a fuga, o labirinto
Reflexo embaçado, coberto por nuvens cinzas
O sorriso, já não o pertence
Confusão, insensatez, imensidão, intensidade
Expressões cansadas da alma aventureira
Não mais há de correr o mundo, agora apenas, a calma.
Cicatrizes deixadas por lembranças, talvez as melhores...
Satisfação entretanto, existente nos olhos fadigados, a certeza de ter vivido, sentido
profundamente...
Desejo, medo, quero mais, mais, mais
Superficial jamais, jamais um retrato vazio
Construído por sentimentos, pelo tempo, por pessoas, energias, vibrações...
Além do que se possa ser, talvez um retrato brilhante, 
pintado pelo arco-íris ou esculpido em mármore preto e frio
Depende dos olhos de quem o vê...

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