sábado, 15 de dezembro de 2012




Da flor pela flor.
Recebida pelo cheiro mais doce
e carregado da saudade.
é vida, vida!
Verde,
Azul
Amarelo
Plenitude infinita pelo completo
de cada um.
Dos suores, beijos, mordidas, apertões
que por tantas amassou os corações...
Cessada dor pela oração, feita em prece
pra que se apresse o astronautismo.
Que se sujem as mãos de terra lunática
a terra da Lua onde plantadas foram,
sementes que hão de frutiferar
Sem ferir.
Só pra ir.



Retorno aos 7, véspera.

E o que seria sem os possessivos?
Sem os meus, os teus, nossos.
Dispensáveis por vontade
mas essenciais por existência.
Os quereres dos teus insubstituíveis
Nada a ter, daquele porquanto,
meu.
Vazio.
Como então exaltaria os belos
do corpo em que me afogo?
Reverência à saudade que
consome dias, deixando ao vácuo
o prazer da referência a ti?
Sentido, privaria-se.
Crime deixá-los à toa,
a beira da vontade.
Terei-te portanto por obrigação gramatical,
pouco importa...
Possuo-o. Volição.