segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cheiro de momento.

E o que esperar desta noite? eu nem sei.
Bate a saudade de gente, de cheiro e de coisa. Algumas delas vão e voltam, pena que não ficam, mas é bom assim, senão a saudade deixaria de ser...
Quase que sufoco de vez em vez, as lembranças pouco suficientes pra acalmar o grito no fundo do peito.

Vontade de nada fazer, mas querendo ter o tudo ao alcance não só de vagos pensamentos, mas das mãos, do aconchego da pele quente e de uma xícara de café, se bem que, um vinho chileno seria de bom agrado.

O vento balança o cabelo na janela, olhar bem distante, enxergando dentre as núvens momentos que nem sempre bons, mas fundamentais, com grande poder de fazer crescer, a si mesmo dentro de um coração iludido como aos que desfrutaram de sua presença. Tristeza não, algo que não se define portanto, um balanço que chega devagar, te pega quase fraco.

E que não voltem, que permaneçam na saudade... deixo de ser verde.



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