sábado, 5 de maio de 2012

O pensa.

Um lé com cré
Vai e volta de um bocado de coisa
que sacode a mente.
Pensa aqui e já está longe
Pulando por cima do outro
Um mar de cabeça já afogada
que chega a sentir mal
de tão bom...
Estes tais pensamentos gritam
chovem no seco e molham a boca
com desejo de quero mais.
Poder pintar o céu de arco-íris fosco
único por si só...
Sobe de cadeira e desce de mesa
Andado pela terra, dormido no copo vazio
quase cheio por amassos de papéis
cheiro de planta e ensopado de letras
cor de carvão...
A paz não me deixam
Torno-me madeira de mala-sem-alsa
escorregadia, puxada pelo chão
com um cordão de amarrar pássaro.
Destino tem não, só cuidado de ir
e lembrar o caminho de volta
De volta para onde eles sempre quiseram
me levar...

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