sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Saliva.

Pura pretensão. Tentativas. Vontade.
Queres mais ?
Não necessito. É viscoso teu fluído.
Assopre, desinfete. Nada, não foi nada.
Um só sentido, a tolice vista de um ângulo obtuso.
Fotografe a minha alma madrugada adentro, transplante e teletransporte. Não há lugar mais vago aqui.
Inquilino indesejável.

Grito e ouço tua voz, seu estúpido.
Corro e te vejo atrás de mim.
Me atiro ao mar e me puxas de volta
O que queres meu caro? Estás perdido? Me perdeu? Nos perdeu?
Morra, não volte nunca mais. Esse semblante já odiado é pouco.
É o minimo, é o nada escondido atras do tudo. Usurpando, sugando a saliva seca da boca já partida, abandonada por lábios vermelhos de sangue fervendo, fervido pelo calor alheio
Roubado pela adrenalina de um coração pulsante, fugaz, temeroso, covarde.
Continue, rápido, rápido, mais rápido, desse jeito..ah! ah!
Explodiu. Se foi.

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