domingo, 5 de maio de 2013

Ele.

Enquanto me batem dois corações
Enquanto me acariciam pequenas mãos
Enquanto que em mim brota a semente da criação
Fora das minhas entranhas
energias se chocam
se trocam e se destroçam
Mas o fruto, sempre puro
carregando os ventos da vida nova
abre os olhos, e chora os teus
Ele diz que há sangue, calor, ardor
para ser entregue ao universo
Onde a terra é forte
o corpo não cede
e a alma se eleva.
De lua, ele se banha
e nos lençóis do céu adormece.
Bendito fruto do ventre
vindo da natureza.


Um comentário:

  1. Lindo poema!
    Ser mãe assim, poetisa e apaixonada é um dádiva!
    O mundo nosso de cada dia mostra que não está fácil acreditar no amor. VC demonstra o contrário na sua poesia e atitudes!
    Meu abraço e minha admiração!

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