sábado, 15 de dezembro de 2012

Retorno aos 7, véspera.

E o que seria sem os possessivos?
Sem os meus, os teus, nossos.
Dispensáveis por vontade
mas essenciais por existência.
Os quereres dos teus insubstituíveis
Nada a ter, daquele porquanto,
meu.
Vazio.
Como então exaltaria os belos
do corpo em que me afogo?
Reverência à saudade que
consome dias, deixando ao vácuo
o prazer da referência a ti?
Sentido, privaria-se.
Crime deixá-los à toa,
a beira da vontade.
Terei-te portanto por obrigação gramatical,
pouco importa...
Possuo-o. Volição.

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