segunda-feira, 16 de julho de 2012

Feito moço.

Sambinha de alma e não de boca.
Na boca só o mel que escorre dos lábios teus, que cura minha doença,
aquela que deixa minh'alma amolecida...
Um negocio feito um tal de carinho, daqueles bem grandes que aperta o pulmão e arranca o ar!
De revigorar e trazer vida.
Sem explicação seu moço. Só sei dizer que afaga tão bem quanto o barulho da agulha no vinil,
esquenta em dia de frio, e também de sol, e mau não se faz...
E precisa dar nome? que nada !
Um sobe e desce de maõs agoniadas e ansiosas pelo toque, pelo aperto que fala mais do que o silêncio
dos pássaros quando abrem a manhã..
é como se jogar pra cima das núvens, saltando do verde e mergulhando na fumaça que exala do teu cheiro,
mais gostoso e quente do que o proprio sol que me alimenta as flores nascidas no canto esquerdo
do meu peito...
Chorar o choro da água que cai do olho.
Do olho lavar a água que me mata a sede, colorindo o fim de tarde.
Abobocada mais que abóbora, entrelaçada além do laço que me liberta a você,
e para além de tantas e tantas coisas que te tenho e me doou...
Um estrela cadente caiu dos meus olhos e pulou no seu coração !

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